A nova época começou, mas alguns vícios do passado persistem. Eis dois exemplos, retirados dos quatro primeiros jogos:
Cotovelada: a mais grave foi a de Tixier em Quaresma. A equipa de arbitragem não viu, o extremo portista partiu o maxilar e vai estar algumas semanas parado. As imagens permitem dizer, sem medo de errar, que o defesa da União de Leiria poderia ter evitado aquele tipo de contacto. E isto é afirmar o mínimo. Uma vez que não há Comissão Disciplinar da Liga, desconhece-se o que vai acontecer. Este é um daqueles casos em que o causador da lesão deveria ficar de fora pelo menos o mesmo tempo da vítima.
Críticas: o Boavista perdeu bem em Alvalade, mas a quente um jogador experiente e um treinador de passagem encontraram no trabalho de Lucílio Baptista a explicação para o desaire. O Boavista aproveitou duas falhas do Sporting e em dois remates inspirados fez dois golos. De resto nada mais quis do jogo. Mas a culpa é do árbitro.
E logo a seguir, mais críticas: Uns minutos depois, um dirigente acrescentou às críticas, outras críticas. João Loureiro, o presidente do Boavista, disse o suficiente, no fundo aquilo que o adepto de qualquer clube gosta de ouvir depois de uma derrota: foi o árbitro.
Parece que está finalmente descoberto o culpado pela saída de Jesualdo Ferreira do Bessa. Chama-se Lucílio Baptista e costuma fazer-se acompanhar de um apito.
Infelizmente, o ridículo ainda não acarreta a perda de pontos. É pena. Talvez fosse uma forma ágil de mudar alguma coisa no futebol português.