Camp Nou disse adeus a Xavi Hernández neste sábado. Uma despedida emocionada após 17 anos como profissional do Barcelona.

Verteram-se lágrimas no recinto catalão, e não só. Aos 35, Xavi termina a sua ligação com o clube, como jogador, e embarca rumo ao futebol do Qatar.

Na receção ao Deportivo da Corunha (2-2), o jogador foi surpreendido com um mosaico gigante em sua homenagem.



Pelo meio houve futebol, o Barcelona chegou a dispor de uma vantagem de dois golos mas a formação galega reagiu e conseguiu evitar a despromoção.

Para os adeptos catalães isso não era o mais importante. Estavam ali para assistir a um momento único, para ovacionar um jogador que deu tudo ao clube, com várias conquistas pelo caminho.

Quando Xavi foi substituído, aconteceu isto:



O reconhecimento foi generalizado. Chegou até aos camarotes de imprensa, a jornalistas que normalmente devem esconder as suas emoções. Mas não num momento como este.
 
O jogo continuou. É o Barcelona sem Xavi, um Xavi que não escondeu as lágrimas no seu recanto, no banco de suplentes, após os últimos minutos como jogador blaugrana.
 

O médio espanhol saiu como entrou: a vencer. Por isso, era natural a alegria quando levantou o mais recente troféu, aquele referente à conquista da Liga espanhola.
 

Mais difícil foi encontrar palavras para descrever aquelas emoções, no momento do discurso final, após ver um vídeo com os seus melhores momentos. Xavi falou na «melhor equipa do Mundo, digam o que digam», e no «orgulho de ser do Barça.»

Foi atirado ao ar pelos companheiros de equipa e partiu numa volta solitária ao terreno de jogo, ao som de «Simply the best», de Tina Turner.



Era a hora da despedida. Parece impossível escrever isto, mas assim é: Xavi deixará de ser do Barcelona. Fica a gratidão mútua.