Adriano, jogador do Barcelona, é acusado de defraudar o fisco em 646 mil euros ao não ter declarado rendimentos provenientes dos direitos de imagem.

O atleta dos ‘blaugranas’ foi denunciado por ocultar à fazenda pública a o pagamento de impostos relativos aos direitos de imagem, agenciados por um consórcio empresarial com sede na Ilha da Madeira, denominado Chacun à Sa Place.  O jogador ‘canarinho’ é acusado de «beneficiar do vantajoso regime fiscal do território português». 

Em 2010, o lateral esquerdo dos catalães vendeu os direitos de imagem por 2,3 milhões de euros, a uma sociedade fiscal sediada nas ilhas Seychelles, tendo meio ano depois, adquirido essa mesma sociedade. 

Acusado de delito nas declarações do IRS de 2011 e 2012, o internacional brasileiro terá cedido os direitos a uma empresa ‘fictícia’, depois de celebrar um contrato, no valor de 63 mil euros, com a marca desportiva Nike. Pese embora tenha pago 178 e 149 mil euros, em 2011 e 2012 respetivamente, o jogador do Barcelona não declarou o valor dos direitos de imagem, avaliados em 646 mil euros.

Em março deste ano, Adriano devolveu 65 mil euros que estavam em dívida referentes a 2011 e 2012 e, dois anos mais tarde, em 2014 aumentou em mais de 900 mil euros a declaração de rendimentos.

Vários outros jogadores do Barcelona já se viram envolvidos em acusações de defraudar o fisco, incluindo Messi, Neymar e Mascherano.