Neymar já reagiu ao pedido do Ministério Público espanhol de dois anos de prisão. Em comunicado, citado pelo jornal espanhol «Mundo Deportivo», o jogador diz-se «tranquilo porque todos os contratos foram assinados com respeito pelos preceitos legais, éticos e morais e com autorização do Santos e do Barcelona».
«Estamos confiantes de que o tempo trará todas as respostas positivas», adianta ainda o comunicado.
O documento explica ainda «que se trata do mesmo processo, reaberto em setembro de 2016, que tinha sido arquivado».
O Ministério Público pediu dois anos de prisão para Neymar e cinco para Sandro Rosell, antigo presidente do FC Barcelona, por ilegalidades cometidas na transferência do brasileiro para o clube catalão.
Além da pena de prisão, o Ministério pretende que o futebolista seja condenado ao pagamento de uma multa de dez milhões de Euros.
Além de Neymar e Rosell, a acusação pediu dois anos de prisão para o pai do brasileiro e um para a mãe, por crimes de corrupção.
Josep Maria Bartomeu, atual presidente do FC Barcelona, também é visado no processo. Ainda que tenha arquivado as queixas contra o dirigente por falta de provas, o Ministério solicita que, tanto o clube catalão como o Santos, sejam condenados ao pagamento de multas de 8,4 milhões e sete milhões de euros, respetivamente.
Neymar foi confirmado no Barcelona em maio de 2013, a troco de 57,1 milhões, mas uma investigação da justiça espanhola levou o Barça a admitir que o valor real da operação rondou, pelo menos, os 83 milhões.
