Iker Casillas garante que continua à disposição de Julen Lopetegui, selecionador espanhol, para representar o seu país. O guarda-redes do FC Porto diz que só não é chamado, porque o técnico considera que há melhores opções.

«O que não vou fazer nunca é renunciar à seleção, ao meu país. Agora não tenho ido porque o selecionador considera que há outros que estão melhor no meu lugar e têm mais confiança. Tenho de respeitar. Se algum dia considerarem que posso voltar a ajudar ficarei encantado. Naturalmente se o merecer pelo trabalho no meu clube, que é o trampolim para a seleção», afirmou, em entrevista à ESPN.

Questionado se aceita qualquer papel na seleção retorquiu: «Eu quero competir e lutar. Sentir-me bem para competir com quem seja.»

Na mesma conversa com o canal norte-americano, o guardião portista voltou a falar da hipótese de jogar nos EUA.

«Todos os companheiros com quem falei dizem maravilhas de um país que, até há pouco tempo, não tinha muita importância no futebol, mas que atualmente começa a ser uma referência. Chama-me a atenção, também porque têm vindo a melhorar o campeonato. Vamos desfrutar do presente e no futuro logo veremos o que vamos fazer», sublinhou.

Casillas elogiou ainda o Real Madrid, seu anterior clube: «Estão muito bem, muito sólidos. Conseguiram compactar jogadores de há cinco ou seis anos com jovens que foram entrando aos poucos.»