Foi um dos heróis da vitória do Celta de Vigo no Santiago Bernabéu e está - mais uma vez - em plano de destaque na campanha dos galegos. E que o digam os 13 golos nos últimos 13 jogos. Melhor cartão de visita, pois, seria pouco possível.

À veia goleadora, Aspas experimentou-a antes, com golos ao Sp. Gijón e Barcelona que culminaram em vitórias para o campeonato (2-1 e 4-3, respetivamente), que perfazem o total de 15 golos em 23 jogos que leva em 2016/17.

A série mais recente, porém, começou a 23 de outubro, com um bis ao Deportivo. Seguiu-se outro ao Las Palmas e um golo em Amesterdão, ao Ajax – na Liga Europa. De regresso a Espanha, não marcou ao Valência, mas o Celta venceu (2-1). Voltou a fazer o gosto ao pé nas provas europeias, apontando um golo ao Standard Liége. Seguiu-se mais um tento ao Granada e dose dupla ao Bétis. Atlético Bilbau, Valência, Málaga e Real Madrid foram vítimas de mais um remate certeiro do jogador de 29 anos. Pelo meio, quando jogou, só não marcou ao Sevilha e ao Alavés, para o campeonato e ao Valência, na segunda mão dos ‘oitavos’ da Taça do Rei.

A influência direta de Iago Aspas no Celta de Vigo fica vincada quando se olha para os goleadores da equipa. Com 15 golos dos 41 apontados pelo Celta entre liga, Taça do Rei e Liga Europa, o espanhol é responsável por cerca de 37% dos golos da equipa em todas as competições. Atrás vem o sueco Guidetti (12%), com cinco golos em 2016/17.

Os 11 golos no campeonato, dois na Taça do Rei e outros tantos na Liga Europa fazem desta a terceira melhor época da carreira de Aspas a nível de concretização. E ainda vamos a meio. As outras foram, também, com o emblema de Vigo: em 2011/12, apontou 25 golos em 38 jogos oficiais; na época passada, terminou com 18 golos em 40 aparições.

Formado e com carreira no Celta, Aspas passou com menos sucesso pelo Liverpool em 2013/14: 14 jogos, um golo. Emprestado ao Sevilha na época seguinte, deu-se melhor nos andaluzes. Jogou 25 partidas, marcou dez golos e conquistou, inclusive, uma Liga Europa. Mas foi no regresso aos Balaídos que se voltou a evidenciar.

Os números provam-no. É no Celta que Aspas é mais feliz.