Há dias que têm mais do que 24 horas, pelo menos segundo conta Jesús Sánchez Galo, Jesule, que luta com o El Palo pela permanência na II B espanhola e durante a noite preza pela harmonia de uma discoteca, onde cumpre a função de segurança.
 
Aos 35 anos, Jesule revela, ao jornal Marca, que «qualquer momento é bom para recarregar as baterias», mas assegura que não é fácil trabalhar como segurança e tem de fazer vários esforços para conciliar as duas atividades. Apesar de todos os estereótipos de que podia ser vítima, ninguém acusa o defensor de falta de profissionalismo.
 
Tem 32 jogos até à data, em 36 jogos, um golo, catorze cartões amarelos e no último jogo foi mesmo expulso por acumulação.
 
Dedica-se ao clube desde pequenino. Nasceu em Barriada de El Palo e tem o futebol como prioridade. Contudo, tal como os seus colegas, precisa de acumular outro emprego. O que já o fez sair de um baile, disputar os 90 minutos de um jogo, e voltar para a posição de segurança.
 
Assegurando que nunca teve nenhum episódio desagradável, percebemos que, dentro dos semi-profissionais, há, pelo menos, um profissional.