O Sevilha não conhece o sabor do triunfo caseiro desde setembro e o Alavés tratou de, na noite desta sexta-feira, agudizar a crise da equipa orientada por Quique Flores. E, se quisermos compor uma narrativa melodramática, importa lembrar que o jogo arrancou com um «míssil» na trave. Ao terceiro minuto, Jesús Navas ficou muito perto de inaugurar o marcador.

Entre oportunidades desperdiçadas, o Sevilha viu o Alavés fazer o 0-1. Na sequência de um canto, o defesa Tenaglia aproveitou o desvio de Guridi e, nas costas de Sérgio Ramos, não perdoou. Era apenas o início.

Pouco depois, aos 40m, Kike Garcia ampliou a vantagem, com preciosa ajuda, ainda que involuntária, de Sérgio Ramos. A defesa do Sevilha estava, definitivamente, desligada da partida. Por isso, o recolher aos balneários favoreceu a turma de Quique.

Controlado o ritmo do jogo, o Sevilha conseguiu reduzir ao minuto 70, graças ao «encosto» de Rafa Mir, com o peito, ao segundo poste. Nas bancadas, os mais de 34 mil adeptos acreditavam num desfecho diferente.

Aliás, as hostes sevilhanas foram ao rubro dez minutos depois, quando o árbitro apontou para a marca de grande penalidade, depois de consultar o VAR. A falta sobre Mariano Diaz, que obrigou a alguns minutos de análise, permitiu a Lucas Ocampos repor a igualdade, aos 82m.

Todavia, lembre-se, esta é uma história com final feliz para os visitantes. Como tal, e gelando o efervescente Sánchez Pizjuán, o Alavés voltou a marcar, uma vez mais na sequência de um canto. Desta feita, Rúben Duarte aproveitou o primeiro desvio de Omorodion e empurrou para as redes. Jogada que parece tirada a papel químico do primeiro golo. Ou, por outro lado, situação mal trabalhada por Quique Flores.

Novo desaire e o Sevilha cada vez mais aflito. Está no 16.º lugar, com 16 pontos, apenas mais um em relação ao Cádiz, o primeiro lanterna vermelha, que ocupa o 18.º posto.

Por sua vez, o Alavés respira melhor, pois ocupa o 13.º lugar, com 20 pontos, e retoma o trilho das vitórias.

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