Rui Rio saiu satisfeito da reunião que teve esta tarde no Ministério do Equipamento Social com Vieira da Silva, secretário de Estado das Obras Públicas, e Pedro Serra, do Instituto das Estradas de Portugal.

O autarca voltou a afirmar que nada foi nada feito desde Abril, altura em que foi manifestada pelo Governo a intenção de participar nas acessibilidades: «Não estava nada feito desde que em abril o Governo tinha mostrado alguma intenção de comparticipar um pouco mais nas obras do Bessa e das Antas. As candidaturas ao QCA3 (Quadro Comunitário de Apoio) não estavam preparadas nem entregues os documentos. Agora, vamos tentar fazer em dias o que deveria ter sido feito em meses, mas recebemos da parte do Governo a boa vontade e abertura para obter meios financeiros e resolver o problema da Câmara o mais rapidamente possível»

Rio considera que a reunião «correu bem» e embora não quisesse concretizar quanto dinheiro está envolvido no financiamento, assegura que «não será a custo zero como se dizia, pois o orçamento da Câmara não suportava 12 a 14 milhões de contos». O edil diz ter sentido «abertura e não a opinião fechada de nem mais um euro para o Euro», como costuma dizer o Ministro do Desporto, José Lello.

Sobre a hipótese de entendimento entre a Associação de Comerciantes do Porto e o Grupo Amorim, Rui Rio não se quis alongar em comentários e diz que apenas se trata de «um mediador que tem de gerir vontades», aproveitando para alertar que não é ele que decide o que se vai fazer com o novo Estádio das Antas, uma vez que a votação terá de ser feita em Assembleia Municipal.