Fernando Santos, selecionador nacional, fala da influência de Éder, que saiu do banco para apontar o golo que deu o título europeu a Portugal:

«Quando o Cristiano saiu pensei se metia o Éder imediatamente, mas entendi que era melhor uma forma diferente de estar em campo. Passei o Nani para o meio, para tentar explorar a velocidade, mas com o passar do tempo percebi que era importante alguém para segurar a bola na frente, permitir que a equipa subisse, e também criar problemas à França no jogo aéreo. Quando o chamei disse que ia marcar golo. Aí está o prémio. O patinho feio tornou-se bonito.»

[vencer com um golo do Éder é a metáfora perfeita?] «Foi o final perfeito, a cereja no topo do bolo duas vezes. Portugal campeão e o Éder a marcar.»

[sobre Rui Patrício] «O Rui Patrício foi irrepreensível. Está de parabéns, como todos os outros. Ja falei da importância do Rui quando foi dos penáltis. Hoje voltou a ser decisivo.»

«Não percebo isso do bad guy, ou mau da fita. É um jogador de uma paixão enorme, que dá tudo o que tem e o que não tem. Temos tendência para falar em bad guys, mas não é muito correto. Vejo muitos jogadores a dar tudo em campo e não são apelidados dessa forma. O Pepe não se vai livrar da fama mas foi campeão da Europa.»