Foi de forma absolutamente categórica que Portugal garantiu a segunda final consecutiva do Europeu de sub-19 - a terceira em cinco anos -, ao derrotar a Ucrânia por 5-0.

Um resultado construído ainda na primeira parte, o que atesta a superioridade lusa em Vaasa (Finlândia). Aliás, tal é a sede de “vingar” a derrota de 2017, que ao minuto 29, quando o árbitro ordenou a habitual pausa para hidratação, já Portugal tinha marcado quatro golos.

FILME DO JOGO

Arrasadora, a exibição lusa não se limitou a confirmar o talento de Jota e Trincão (dois golos cada), como também certificou a valia de outras opções. É que Hélio Sousa até se “deu ao luxo” de deixar no banco Diogo Queirós, regressado de castigo, e José Gomes, que treinou condicionado nos dias anteriores.

A verdade é que Portugal manteve a baliza inviolável pelo segundo jogo consecutivo, com David Carmo ao lado de Romain Correia no eixo defensivo, e Pedro Correia, o substituto de José Gomes no ataque, precisou de apenas 86 segundos para abrir a contagem.

João Filipe foi depois o primeiro a bisar (19 e 21m), mas Trincão não quis ficar atrás (28 e 30m), e Portugal ficou bem cedo com o jogo resolvido. A ponto de Hélio ter começado a pensar na gestão do grupo de trabalho. Tirou Miguel Luís logo ao intervalo, e logo a seguir (56m) até trocou de guarda-redes, com Diogo Costa a ser rendido por João Virgínia (que apenas dois minutos depois viu o cartão amarelo por atrasar a reposição da bola em jogo).

A etapa complementar foi, por isso, uma espécie de treino de descompressão antecipado. Com a equipa das quinas a baixar intencionalmente o ritmo de jogo e a Ucrânia a tentar um tento de honra, mas sem grande convicção. Ou sucesso.

Portugal está novamente na final, à espera de França ou Itália, de olhos postos no troféu perdido há um ano para a Inglaterra.