O F.C. Porto vai apresentar queixa na polícia na sequência dos actos de violência de que foi alvo Co Adriaanse na noite de domingo no centro de treinos do Olival, e de que haverá imagens. Quando Adriaanse saía no seu automóvel (Opel Signum), depois do empate em Vila do Conde, o carro foi apedrejado e vandalizado por um grupo de cerca de duas dezenas de indivíduos, tendo partido os vidros.
Mas já antes, quando a equipa saiu de Vila do Conde em direcção ao centro de treinos, o autocarro do F.C. Porto terá sido perseguido em plena estrada por um grupo de indivíduos. Inclusive, os dirigentes receberam mensagens em tons de ameaça, cujos números de telemóvel provenientes dessas mesmas mensagens vão ser entregues à polícia, pois podem identificar os alegados agressores.
Os danos provocados pelo acto de violência foram materiais e Adriaanse não terá ficado com sequelas físicas. Esta manhã, o treinador voltou ao local para o treino da equipa, tendo chegado no automóvel de um dos seus adjuntos e num clima de serenidade, pois não se verificava adeptos à entrada do centro de treinos.
Pela manhã, chegou ao local uma brigada da GNR, que terá ido ao Olival por sua iniciativa própria. No entanto, o F.C. Porto tem intenção de apresentar queixa pelos incidentes, dos quais haverá registo em imagens. A violência aconteceu à saída do centro de treinos, onde existem câmaras de vigilância.
De acordo com as informações disponíveis, o veículo de Adriaanse terá sido atingido por pedras e também por «very-lights», bem como alvejado com socos e pontapés por cerca de vinte indivíduos. A notícia deste acto de vandalismo foi divulgada originalmente na edição desta segunda-feira do jornal O Jogo.