Di María

Um diabo à solta no primeiro tempo. Começou o jogo ligado à electricidade, com um remate portentoso que esbarrou na barra da baliza de Beto. Ainda todos se acostumavam às suas posições em campo e já o argentino levava as mãos à cabeça, lamentando uma oportunidade perdida. Ainda no primeiro tempo arrancou duas vezes com relativo perigo, trocando as voltas aos laterais portistas.

Luisão

No melhor e no pior. Falha a marcação a Bruno Alves no lance que dá o primeiro tento do F.C. Porto, mas veio dos seus pés o renascer da esperança. O central brasileiro acostumou-se a marcar golos decisivos ao longo da sua passagem pelo Benfica. Quis fazer mais um. Desta vez, o F.C. Porto não deixou.

Fábio Coentrão

Não fosse a ansiedade e a nota seria mais alta. Atrevido, não se intimidou com a oposição de Hulk e apoiou várias vezes o ataque. Viu cedo um cartão amarelo e, a certa altura, pareceu descontrolado na forma como abordava os lances e discutia com a equipa de arbitragem. A ameaça do segundo cartão originou que conseguisse assentar ideias e esfriar a cabeça, partindo para um resto de jogo seguro.

Carlos Martins

Foi a meia surpresa que Jorge Jesus preparou para o encontro. Surgiu no lugar que se esperava ser de Carlos Martins e esteve muito em jogo, o que nao quer dizer que tenha sido uma noite para recordar. Nem sempre tomou as decisões mais correctas e não teve muitas oportunidades para testar o pontapé. Saiu já na parte final, quando Jesus quis mais altura na área e lançou Kardec.

Maxi Pereira

Tal como Fábio Coentrão esteve bastante em jogo. Cheirou o golo no segundo tempo, numa arrancada fulgurante da direita para o meio. Valeu Beto. Pouco depois inicia a jogada do golo encarnado. Cobra o lançamento, recupera a bola e cruza para o golo de Luisão.