Depois da eliminação em Coimbra, a pergunta era só uma: «Vítor, aguentas-te?».

Depois da vitória na Ucrânia, a resposta é óbvia. «Sim, aguentou-se». Pelo menos até ver.

O F.C. Porto venceu um jogo fundamental e ganhou o direito de discutir no Dragão, com o Zenit, a passagem aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Está longe de ser confortável, mas não é o pior ponto de partida do Mundo. É frustrante se pensarmos que o APOEL já está qualificado. Mas podia ser pior.

Apesar da vitória frente ao Shakhtar e apesar de voltar a depender apenas de si próprio, o F.C. Porto andou quase todo o jogo distante do que tem de ser.

Desta vez houve empenho, rigor, dois ou três episódios felizes e sobretudo Hulk. O brasileiro, a passe de Moutinho, conseguiu fazer o que fazia na época passada: resolver. O segundo golo, resultado de uma entrada desastrada de Rat, só sublinha o facto de esta ser uma noite do F.C. Porto. Saiu tudo bem.

Os próximo jogos esclarecerão se foi o fim da crise, como diria o ministro da Economia. Diria que ainda não é por ali.