De entre os campeões, Raul Meireles foi quem assumiu as despesas da festa: o médio pegou no microfone e foi o grande animador durante o percurso. Hulk foi outro dos que fizeram questão de puxar a festa, com alguns arranques de hip-hop.
Aliás, foram os jogadores a decidir a banda sonora, escolhendo os temas com que puxavam o canto dos adeptos, enquanto distribuíam camisolas alusivas ao «Tetra». Já nos Aliados, foi com o hino do clube e os cânticos que os adeptos costumam reservar aos principais jogadores, no Dragão, que a festa terminou, com banho de champanhe e confettis pelo ar.
O plantel azul e branco e restantes elementos da estrutura tinha partido, poucos minutos após o final do jogo com o Sp. Braga, rumo à Praça do Infante, junto à Ribeira. Esse foi o epicentro da comunhão entre equipa e adeptos.
Entre gritos de ordem, salvas de exuberância e amálgamas de palavras apaixonadas, o veículo dos tetracampeões passa depois pelo empedrado da rua Mouzinho da Silveira, antes de alcançar o histórico Largo dos Loios.
Escoltado por um impressionante cordão humano, sempre num paciente pára-arranca, o autocarro abordou depois a Praça da Liberdade, antes de terminar o desfile na Avenida dos Aliados. Energia não faltou, entusiasmo e paixão também não. Folia, alguns excessos e ficou a promessa do reencontro com os heróis do tetracampeonato dentro de uma semana. Se o Paços de Ferreira deixar.
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