Estrela: Walter

Está implicado nos três primeiros golos. Assiste Defour de calcanhar e marca o segundo: na única oportunidade, aliás, não falhou a boca da baliza após cabeceamento de Rolando. E já vão seis golos esta época. No terceiro golo, foi ele que sofreu a falta para o livre de Belluschi que permitiu a recarga de Sapunaru. Sente-se confiante e até tentou um chapéu de 40 metros. Bem vistas as coisas, fez pouco mas fez tudo bem. Saiu para Kléber entrar com grande ovação.

Positivo: Belluschi

O argentino foi o elemento mais activo do F.C. Porto. Como patrão do meio-campo, assumiu as responsabilidades e tentou o mais possível desmarcar os companheiros através de passes a rasgar. Também apareceu na área, na primeira parte, após bela jogada com Hulk, mas rematou contra o guarda-redes. Na segunda parte baixou de rendimento mas é ele que marca o livre no golo de Sapunaru. Cedeu lugar a Guarín para os últimos vinte minutos.

Negativo: Ataque do Nacional

Muita falta de atrevimento por parte dos madeirenses. Podiam ter aproveitado melhor o momento menos bom do F.C. Porto. Só houve um remate (Mateus) dirigido à baliza de Helton. E nem nas bolas paradas tiraram partido da altura de Danielson, que ficava sempre atrás. O último remate, aliás, foi ao minuto 50, por Juliano. Quem sabe o que teria acontecido se tivessem jogado olhos nos olhos com o adversário...

Outros destaques:

Defour

Primeiro golo no Dragão para o belga. Semana após semana, apresenta-se como um jogador cheio de raça, que está em todos o lado. Defende, ataque, e até marca. Deu consistência ao miolo e fez esquecer João Moutinho, que o substituiu ao mesmo tempo que Guarin substituiria Belluschi.

Mateus

Único elemento irrequieto do ataque do Nacional. Criou muitas dificuldades a Álvaro Pereira e até podia ter marcado antes do intervalo: fez um bom remate, mas Helton defendeu. Antes tinha servido Rondon para outro disparo perigoso. Não se viu na segunda parte, como o resto da equipa, e saiu antes do último quarto de hora.

Helton

Um dia destes as brincadeiras vão acabar mal. Sabe-se do feitio do guarda-redes em deixar a sua área para jogar. Por duas vezes Mário Rondon ficou perto de lhe roubar a bola e empatar o jogo, na altura. De resto não foi muito solicitado, e parou um remate de Mateus ainda no primeiro tempo. O aviso fica por aí.

Luís Neto

O central do Nacional fez uma boa primeira parte, apesar de ter sido infeliz no golo de Defour. Efectuou pelo menos cinco cortes decisivos, quer com a cabeça, quer com os pés, que impediram jogadores do F.C. Porto de se isolar frente à Marcelo.