Admita-se alguma distorção de proximidade: para quem viu a notável regularidade de Fábio Coentrão na esquerda do Benfica e da Selecção, de Janeiro a Dezembro, o impulso de incluí-lo nos melhores é mais forte do que para quem o viu menos vezes. Mas mesmo com um esforço extra de objectividade, a pergunta mantém-se: se não ele, quem? Marcelo, Lahm, Cole, Evra, Bale? Todos grandes, claro. Mas nenhum com um ano de 2010 como o esquerdino das Caxinas.