Assistências. Emprestado ao FC Porto pelo Watford, Miguel Layún chega ao fim da primeira volta como «rei das assistências» da Liga. Lateral ofensivo, e também com estatuto na cobrança de bolas paradas, o internacional mexicano tem nove passes para golos, mais dois do que o benfiquista Nico Gaitán.
 
Bruno Moreira. Melhor marcador português da Liga, com onze golos, três dos quais da marca de grande penalidade. Está a sete tentos do melhor marcador da prova, Jonas, com dezoito golos. Bruno Moreira está entre os jogadores com mais golos de pé direito (oito), a par do brasileiro do Benfica, precisamente, e de Léo Bonatini (Estoril).
 
Carlos Marafona. São dezasseis os jogadores totalistas na Liga (1530 minutos), mas o destaque maior vai para o guarda-redes do Paços de Ferreira, que já na época passada tinha sido totalista, então ao serviço do Moreirense. Rafael Bracalli e Hugo Basto (Arouca), Iker Casillas (FC Porto), Bruno Nascimento (Tondela), Zainadine Júnior (Nacional), Cássio (Rio Ave), Kritciuk (Sp. Braga), Paulinho, Paulo Monteiro e Diego (U. Madeira), Yohan Tavares (Estoril), Rui Patrício (Sporting), Kieszek (Estoril), Júlio César (Benfica) e Hugo Ventura (Belenenses) são os outros totalistas da presente edição.
 
Diogo Jota. No «ranking MF», definido pelas pontuações dadas pelos jornalistas do Maisfutebol presentes nos jogos da Liga, o médio do Paços de Ferreira é o primeiro nome que não está associado a um “grande”. Surge na sexta posição, com 55 pontos, em igualdade com Brahimi, e atrás de Rui Patrício, João Mário, Slimani e Jonas, que lidera.
 
Espectadores. 1.607.167 nos 153 jogos da primeira volta, o que dá uma média de 10.500 adeptos por jogo. O Benfica é o clube com melhor média (45.127) e o dérbi com o Sporting, da 8ª jornada, foi o jogo com maior afluência (63.054).
 
Flops. O Benfica contratou Adel Taarabt a «custo zero», na esperança de revitalizar um jogador talentoso mas problemático, e o internacional marroquino chega ao final da primeira volta ainda sem estreia à vista na Liga. Gianelli Imbula já disputou dez jogos pelo FC Porto no campeonato, mas apenas sete a titular, e num nível exibicional bem distante dos 20 milhões de euros que custou. Dani Osvaldo chegou para discutir a herança de Jackson com Aboubakar, mas fez apenas sete jogos na Liga, dois dos quais a titular, e marcou apenas um golo. Enfiou a viola no saco e regressou ao Boca Juniors.


 
Golos. Na primeira volta marcaram-se 405. O Benfica tem o melhor ataque (45 golos) e o melhor marcador. Jonas tem dezoito golos apontados até ao momento, mais cinco do que o sportinguista Islam Slimani. Um registo que lhe permite liderar o «ranking» da Bota de Ouro, em igualdade com Gonzalo Higuaín (Nápoles) e Aubameyang (Borussia Dortmund).


 
Hassan. Começou a época no Rio Ave, marcou ao Sp. Braga na 2ª jornada e depois rumou...a Braga. Já com a camisola dos «arsenalistas» marcou ao Belenenses na 9ª ronda. Entretanto Bruno César também já marcou por dois clubes (Estoril e Sporting), mas Hassan foi o primeiro.
 
Inkoom. O jogador com a folha disciplinar mais preenchida. O internacional ganês do Boavista viu oito cartões amarelos na Liga, que pelo meio valeram também duas expulsões por acumulação. Entre castigos o lateral lá fez oito jogos e saiu para o Antalyaspor.
 
Jesus. Treinador bicampeão ao serviço do Benfica, agitou o futebol português ao mudar-se para o outro lado da Segunda Circular, e para já está mais perto do «tri» do que a antiga equipa. Ao leme do Sporting é líder da Liga com quatro pontos de vantagem sobre os dois rivais e tem sido, indiscutivelmente, a grande figura da época até ao momento. Dentro e fora do campo.


 
Knock Out. Todas as Ligas ficam infelizmente marcadas por lesões graves, e esta não é exceção, embora estejamos ainda a meio da viagem. E a última jornada da primeira volta ficou marcada pela lesão grave de Tengarrinha (rutura de ligamentos), num jogo em que o Boavista perdeu três jogos por lesão.

Lopetegui. Mesmo sem qualquer título conquistado na época de estreia mereceu um voto de confiança da SAD portista , mas acabou por sair na viragem do calendário. Defendeu que o cenário não era tão mau quanto o pintavam, apontando o dedo à comunicação social, mas os adeptos manifestaram o descontentamento e o técnico basco acabou mesmo por ser afastado do cargo.
 
Maicon. Nove jogadores já marcaram de livre direto, mas o central do FC Porto é o único que já o fez duas vezes. O Rio Ave também tem dois golos de livre direto, mas apontados por jogadores diferentes (Renan Bressan e Edimar). A lista completa-se com Luisinho (Boavista), Christian (P. Ferreira), Diego Carlos (Estoril), Nuno Valente (Arouca), Luís Rocha (V. Guimarães) e Suk (V. Setúbal).
 
Nevoeiro. Cenário indesejadamente frequente na Choupana, provocou o adiamento de três jogos: U. Madeira-Benfica, Nacional-FC Porto e Nacional-Benfica. O U. Madeira-FC Porto também foi adiado, mas devido aos ventos fortes que se faziam sentir na Madeira, que impediram que os «dragões» aterrassem no Funchal na véspera do encontro.


 
Operadoras. Ainda a meio, a Liga 2015/16 já ficou marcada pelos contratos milionários que emblemas do principal escalão assinaram com a NOS e a MEO. A luta entre as duas operadoras de telecomunicações colocou os «grandes» a medir acordos, e os efeitos destes investimento no futebol português vão demorar ainda a calcular, até pelo alastramento aos clubes que viram cair o desejo da centralização de direitos.
 
Patrício. O Sporting é a defesa menos batida da Liga, com apenas nove golos sofridos, e Rui Patrício é também o guarda-redes mais pontuado no «ranking MF», com mais dois pontos do que o benfiquista Júlio César e mais três que o bracarense Kritciuk.
 
Quim Machado. Foi o técnico que festejou o golo mais rápido da prova, até ao momento, marcado por André Claro aos dezoito segundos da visita do Vitória de Setúbal ao Tondela. A equipa sadina tem mais oito pontos do que a meio da época 2014/15, tal como o Sporting (só um emblema faz melhor), e daí também o merecido destaque ao técnico.
 
Rúben Semedo. Na primeira volta da Liga foram apontados dez autogolos, e o defesa cedido pelo Sporting ao Vitória de Setúbal foi o único a ter dois momentos de infelicidade. Se juntarmos ainda o autogolo do guarda-redes Ricardo ao Benfica temos apresentada a liderança sadina neste capítulo. O Tondela tem dois golos na própria baliza (Markus Berger e Bruno Nascimento), numa lista que contempla ainda os nomes de Gonçalo Brandão (Belenenses), Kritciuk (Sp. Braga), Ricardo Nascimento (Académica), Bruno Moreira (P. Ferreira) e Gêgê (Arouca).
 
Slimani. Segundo melhor marcador da Liga, com treze golos, tantos quantos tem Jonas sem penáltis. Ainda que o argelino já tenha marcado na recarga a um remate de onze metros que desperdiçou. É o jogador com mais golos de cabeça na prova (sete), e o principal abono de família leonino. Marcou 37 por cento dos golos do líder da Liga.
 
Treinadores. Foram sete as vítimas do «chicote». José Viterbo (Académica) foi o primeiro, na mesma ronda – a quinta - em que o V. Guimarães prescindiu de Armando Evangelista. O Tondela já vai no terceiro treinador, depois de Vítor Paneira e Rui Bento, numa lista que inclui ainda o atual comandante – Petit, que deixou o Boavista – e Ricardo Sá Pinto (Belenenses).
 
Último. A segurar a «lanterna vermelha» da classificação está o Tondela, com apenas oito pontos. Não tem o pior ataque nem a pior defesa, mas tem apenas duas vitórias e dois empates. A oito pontos já da Académica, a primeira equipa acima da linha de água. Petit, que começou a época na outra equipa em zona de despromoção (Boavista), tem uma tarefa muito difícil pela frente.
 
Vidigal. O Arouca é a equipa que mais pontos ganhou relativamente à 17ª jornada da época passada. Tem mais nove, o que atesta a qualidade do trabalho liderado por Lito Vidigal no clube, a dar sequência ao que já tinha feito no Restelo.


  
Wow. Entre os 405 golos já marcados temos verdadeiras obras de arte, sendo que a mais bela terá sido a assinada por Suk, em Coimbra. Um remate fulminante de fora da área, com o pé direito, a culminar uma arrancada iniciada a meio-campo. O momento «wow» da prova, até aqui, num percurso notável do atacante coreano, que lhe abriu as portas do Dragão. 

Xavier. O extremo do Marítimo é o jogador que mais vezes saltou do banco na Liga. Foi suplente utilizado em doze jogos, tal como Luis Carlos, mas soma mais minutos a partir do banco do que o avançado do Moreirense (319 contra 224). Andrezinho, do Paços de Ferreira, foi o jogador mais substituído (catorze), mais duas do que Leandro Chaparro (Estoril).

Yacine Brahimi. O jogador mais pontuado do FC Porto no «ranking MF», quinto na geral com 55 pontos, a seis do líder Jonas. O internacional argelino tem quatro golos marcados e três assistências na prova. O segundo portista mais votado é Iker Casillas, com 52 pontos.
  
Zeros. Em 153 jogos registaram-se apenas 40 empates (26 por cento), e apenas 10 jogos terminaram sem golos. Foi preciso esperar pelo último jogo da 3ª jornada para ter um nulo, no U. Madeira-V. Guimarães, e após o Moreirense-Sp. Braga da 12ª ronda não se registou mais nenhum.