Luís Miguel, treinador do Ribeirão, entende ter motivos de queixa de Pedro Henriques, árbitro do jogo da Taça de Portugal com o Vitória de Setúbal. O técnico defende que a grande penalidade que deu origem ao golo dos sadinos, o único da partida, é mal assinalada, para além de que entende ter havido um lance passível de grande penalidade a favor da sua equipa. Daúto Faquirá não comentou os lances polémicos, preferindo classificar como justo o triunfo da sua equipa (1-0):
Daúto Faquirá:
«Foi um jogo de taça. Sabíamos que, quanto mais cedo marcássemos, mais fácil se tornaria. A equipa adversária defendeu nos últimos quarenta metros, e isso dificultou a nossa tarefa. Podíamos ter marcado mais cedo. Criamos superioridade nos flancos, mas não estivemos bem no último passe. No final podíamos ter feito mais um ou dois golos. Nos últimos minutos o Ribeirão também procurou chegar ao golo, como é normal, mas penso que a nossa vitória não merece contestação.»
«O Bruno Gama jogou condicionado, o Moraes saiu lesionado, assim como o Leandro Lima. Já tinha tirado o Mateus. São jogadores que assumem o jogo e que fizeram falta.»
«A equipa está a crescer. Com paciência vamos tornar-nos mais fortes. Penso que dentro de quatro semanas estaremos mais fortes.»
Luis Miguel:
«O resultado sabe a pouco. As melhores ocasiões foram nossas. Só existe uma grande penalidade no jogo, embora tivesse sido assinalada outra. Para mim, quando se toca na bola e por arrasto se toca no jogador, não há motivo para grande penalidade. O lance marca o jogo.»
«A dada altura acreditei no prolongamento. Saio satisfeito com a atitude dos jogadores, que provaram que a diferença afinal não é assim tanta.»