Os fãs de Harry Potter, mais precisamente do Quidditch, o fantasioso deporto que é descrito nos sucessos comerciais de J.K. Rowling, vão promover uma manifestação junto ao percurso onde vai passar a tocha olímpica a reivindicar que o tal «desporto» seja eleito como modalidade de exibição nos próximos Jogos Olímpicos de Londres. Ridículo?

A verdade é que o Quidditch já saiu dos livros para a realidade, embora com muitas adaptações, incontornáveis, num mundo sem «magia», e até já há equipas de Quidditch em vários pontos do planeta, com maior incisão nos Estados Unidos e Inglaterra.

Cinco equipas de Quidditch de Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, França e Austrália organizaram um pequeno torneio em Oxford, perto de Londres, onde juntaram dezenas de adeptos da modalidade, junto ao percurso onde a tocha olímpica ia passar, de forma a conseguirem publicitar as suas pretensões.

Não se trata propriamente de uma novidade. Há relatos de uma primeira equipa formada em 2005, por estudantes do Colégio de Middlebury, em Vermont, nos estados Unidos, inspirados nos primeiros livros de J.K. Rowling. Desde então, a saga espalhou-se por mais de 25 países e, segundo a Agência Reuters, já há 700 equipas em todo o mundo, com uma grande maioria em solo norte-americano onde os livros de Harry Potter tiveram particular sucesso.

Mas do que se trata afinal do Quidditch? Nos livros é um jogo em que os intervenientes recorrem à magia, montando em vassouras voadoras para perseguir uma bola voadora. Sem magia, a modalidade é uma espécie de râguebi em que as vassouras, presas entre as pernas dos jogadores, não são mais do que um adereço.

Para o Maisfutebol, sem magia não tem piada, mas deixe também a sua opinião.