A Académica está prestes a entrar numa fase decisiva da época a chegada às meia-finais da Taça de Portugal. Voltar ao Jamor é um objectivo que norteia há muito o clube mas o adversário, a Oliveirense, da II Liga, deixa Marinho de sobrolho franzido.

«Há dois anos, pela Naval, nas meias-finais, defrontei o D. Chaves, que nesse ano até desceu mas eliminou-nos. O favoritismo vale o que vale. A motivação é o mais importante. Vai ser um jogo difícil. Há muita qualidade na II Liga e a prova disso é a competitividade que existe. Temos de mostrar seriedade e profissionalismo», afirmou o extremo, esta segunda-feira, em conferência de imprensa.

«Nesta competição, o favoritismo é posto de lado. São dois jogos e o que conta é a motivação e o alcançar de um sonho. É óbvio que as pessoas vão dar o favoritismo à Académica mas não penso assim. O favoritismo não vence jogos e se o somos temos de o provar em campo. A Oliveirense vai chegar com uma motivação enorme e temos de estar preparados para isso», alertou, apontando a dois encontros de superação:

«Resultado ideal? Ganhar os dois jogos. O principal é a vitória. Era bom que conseguíssemos um resultado positivo, que nos dê margem para encarar o jogo fora com outros olhos. O que queremos é vencer, não é se ganhamos por um, dois ou três.»

«Costumo dizer que temos História para fazer todas as semanas. É mais um aliciante e um objectivo que temos. Espero que os adeptos consigam encher o estádio. É um sonho da cidade e espero que compareçam em força para nos apoiar. Fé de Gerações? Este slogan é uma motivação extra para nós. Estamos a um passo de conseguir um objectivo de muitas gerações», finalizou.