Jordy Clasie era desejado pelo FC Porto para reforçar o plantel neste mercado de transferências. Pinto da Costa falou sobre essa evidência numa entrevista recente, mas as negociações pelo médio do Feyenoord não tiveram um final feliz.

Os dragões pretendiam reforçar a zona defensiva do setor intermediário. «Parecia a altura lógica para sair. O FC Porto abordou o Feyenoord e eu estava a sentir-me bem com a possibilidade. Um clube lindo num país lindo, que luta sempre pelo título e disputa a Liga dos Campeões.»

«Para além disso, Bruno Martins Indi já tinha assinado e o treinador Julen Lopetegui deu-se ao trabalho de chegar a falar comigo. Isso demonstrou claramente que ele me queria», recordou Clasie.

Em entrevista à Voetbal International, o internacional holandês confirma que tudo não passou de um desacordo de verbas entre clubes. «Todas as condições estavam claras, dependia do acordo entre clubes. O FC Porto chegou a oferecer 6 milhões de euros mas depois terminou os contactos. Aí senti que a hipótese se estava a afastar e fiquei com dúvidas: será que o clube me queria realmente?»

O FC Porto já tinha garantido Casemiro por empréstimo do Real Madrid, Rúben Neves iniciou a temporada como titular e José Campaña chegou no último dia do mercado de transferências, por cedência da Sampdória.

Jordy Clasie tinha renovado com o Feyenoord, deixando de ser uma possibilidade, face ao desacordo de verbas (o clube holandês terá pedido sempre dez milhões de euros): «Na última semana do mercado de transferências, o Feyenoord apresentou-me uma proposta de renovação e em dois dias ficou tudo assinado», concluiu o jogador.