O FC Porto apresentou, este domingo, as contas do exercício 2022/23, com um «resultado líquido negativo de 2.430 milhões de euros», de acordo com o Relatório e Contas apresentado pelos azuis e brancos este domingo, no seu sítio oficial.

O valor «mostra um ligeiro desagravamento», na circunstância de 264 mil euros, face ao exercício de 2021/22, aprovado então por maioria.

As contas, relativas ao período entre 1 de julho de 2022 e 30 de junho de 2023, vão a apreciação, discussão e votação na Assembleia Geral ordinária, que está marcada para o próximo dia 29 de novembro, quarta-feira, no Dragão Arena, a partir das 21 horas.

Os rendimentos operacionais subiram de 13,622 para 15,616 milhões de euros, em comparação com 2021/21. mas, ainda assim, voltam a não cobrir as despesas operacionais, fixadas nos 18,536 milhões, um valor também superior ao do último exercício que tinha contado com gastos na ordem dos 16,525 milhões.

A SAD dá conta de uma melhoria nos resultados em quase todas as rubricas dos rendimentos operacionais, abrindo uma exceção para as receitas associativas que caíram de 6,579 milhões para 6,021 milhões em 2022/23. Uma queda justificada no relatório e contas com o «processo de renumeração de sócios» que acabou por ter «um impacto positivo nas receitas, uma vez que levou alguns associados a regularizarem as quotas de forma a manterem a antiguidade».

O relatório e contas começa com uma mensagem de Pinto da Costa em que o presidente do FC Porto lamenta que não tenha sido possível celebrar a conquista do campeonato nacional, «que era o principal objetivo», mas destaca uma «época marcada por um grande enriquecimento do Museu, onde foram depositados inúmeros troféus nacionais e internacionais das mais diversas modalidades».

«Vencemos a Supertaça, a Taça da Liga e a Taça de Portugal. Fomos campeões da Europa de hóquei em patins, algo que desejávamos repetir há mais de 30 anos, e de bilhar às três tabelas, em mais uma magnífica prova organizada em nossa casa. Voltámos ainda a ser campeões nacionais de andebol, prolongando uma hegemonia que tem muitos anos, e de voleibol feminino, que é mais uma aposta ganha», refere ainda o dirigente.