Já estão em marcha os trabalhos de recuperação no Estádio António Coimbra da Mota, estádio do Estoril alvo de obras recomendadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
A informação foi avançada esta segunda-feira pela Câmara Municipal de Cascais, que sublinha, na sequência do relatório do LNEC, «a inexistência de riscos de segurança para os adeptos que assistiram ao Estoril-FC Porto no passado dia 15 de janeiro».
Recorde-se que, segundo o documento do LNEC, as fissuras que surgiram na bancada não estão relacionadas com os alicerces da mesma, mas com a laje onde assentam as cadeiras.
Para a autarquia de Cascais, esse mesmo documento «deixa algumas questões em aberto». A primeira está relacionada «com os necessários trabalhos de recuperação da laje térrea na zona das casas de banho e de monitorização do comportamento da estrutura», pode ler-se, em comunicado da entidade, que «assume a sua vinculação total às recomendações constantes do ponto 7 do relatório preliminar do LNEC».
A Câmara Municipal avança ainda uma «segunda questão», relativa às causas das movimentações de terras, citando o relatório do LNEC, que diz que «as causas desses movimentos podem ser diversos (…) e só poderão ser apuradas após trabalhos de reconhecimento específicos».
A autarquia local entende ainda «que deve solicitar ao LNEC um estudo abrangente sobre todo o complexo desportivo» do estádio, cujos resultados «serão divulgados oportunamente», afirmam.
Recorde-se que o Estoril-FC Porto, disputado no Estádio António Coimbra da Mota, relativo à 18.ª jornada da Liga, foi interrompido ao intervalo.
