A festa transfere-se do estádio Olímpico de Sevilha para o Estádio das Antas. O recinto dos dragões começa a encher-se de pessoas que querem ver a Taça ao vivo, ao mesmo tempo que os jogadores estão em pleno voo para o Porto.

Para já, no centro do relvado, há um palco e uma réplica gigante da Taça, que vai enchendo o olho aos adeptos, que preenchem já o topo sul e uma das bancadas centrais. Há apenas uma animadora que vai falando e toca nos altifalantes a música habitual antes do começo das partidas.

A festa começou muito antes, com o jogo a ser transmitido em écran gigante na praça Gen. Humberto Delgado, à frente da Câmara Municipal. A partir do intervalo, e com o F.C.Porto a ganhar por 1-0, as 2 mil pessoas que inauguraram o espaço começaram a multiplicar-se. A ansiedade começou a apoderar-se das pessoas à medida que Larsson ia empatando, mas o golo de Derlei, que fez o 3-2 provocou a explosão maior de alegria, já que se vivia um prolongamento silencioso e preocupado.

Depois do final da partida, os adeptos começaram a dispersar pelas ruas do Porto. Uns optaram por seguir para o aeroporto, outros terão seguido directamente para as Antas. Pelas ruas, claro, muitos carros vestidos de azul e branco, buzinas bem despertas.

De Rui Rio, presidente da Câmara do Porto, nem sinal, apenas um pequeno cartaz a agradecer.