Artigo original: 23h32

Um dia depois de Pinto da Costa ter deixado o Hospital de São João, Nélson Puga, médico do FC Porto, fez esta terça-feira uma atualização do quadro clínico do presidente dos dragões.

De acordo com o médico, o dirigente vai continuar internado num hospital privado, no Porto, para continuar a cumprir tratamentos de fisioterapia. Refira-se que esta decisão foi tomada pelo próprio presidente dos azuis e brancos.

«Em casa não tem as mesmas condições e para não ter de se deslocar diariamente aos locais onde terá de fazer fisioterapia e para o poder fazer de forma bidiária, optou por ficar no Hospital da CUF para prosseguir o processo de recuperação», referiu Nélson Puga, em declarações ao Porto Canal.

O médico revelou ainda que Pinto da Costa tem permanecido atento ao quotidiano do clube, estando prevista uma reunião para os próximos dias entre o presidente e o técnico Sérgio Conceição.

«Ele tem acompanhado diariamente o que se passa. Temos falado pessoalmente e ele tem trocado informações com pessoas que fazem parte do núcleo técnico da equipa e com quem gere as decisões da equipa. Posso até confidenciar que vai reunir brevemente com o treinador. Está muito por dentro das situações e muito motivado, ativo e bem-humorado como é seu timbre», afirmou.

Recorde-se que Jorge Nuno Pinto da Costa estava internado no Hospital São João desde a noite do dia 21 de julho, na sequência de uma queda em casa, na qual fraturou três costelas.

O internamento aconteceu, conforme explicou chefe do departamento clínico do FC Porto, Nélson Puga, por precaução, tendo em conta que o presidente do clube sentia algum desconforto que o impedia de ter uma vida normal.

«Temos uma previsão de regresso, mas não divulgamos publicamente, porque às vezes há antecipação ou atraso de alguns dias. Temos de respeitar a sua vontade. Voltará bem e em pleno. E de certeza será um regresso dentro dias e não de semanas», vaticinou.

Por último, Nélson Puga garantiu que o presidente está empenhado em recuperar totalmente.

«Estas lesões são difíceis de recuperar e muito dolorosas, ainda por cima com várias fraturas, repito, várias, da grande costal. É um processo que requer tempo, paciência, mas também capacidade de intervenção nos exercícios de reabilitação para conseguir readquirir os parâmetros que tinha antes de se ter lesionado. Ele está a fazê-lo com o empenho, como se fosse um jogador que quer voltar à equipa. Ele está a trabalhar para voltar ao lugar que lhe é devido e que nós queremos», concluiu.