Contratado no verão ao Galatasaray, Alex Telles vive tempos felizes ao serviço do FC Porto.

Mas o percurso do lateral brasileiro nem sempre foi um mar de rosas. Numa entrevista à revista Dragões, que o clube azul e branco divulgou parcialmente no site oficial, Alex Telles falou sobre a natureza da enorme cicratiz que lhe cobre parte da cabeça.

Tudo aconteceu em 2013, na fase final de um jogo entre o Grêmio, equipa que representava, e o Internacional.

Aos 43 minutos da segunda parte, Alex Telles chocou com Gabriel e o resultado foi um afundamento craniano que o deixou largas semanas afastado dos relvados.

«Foi um baque na minha vida. Já tinha tido uma lesão no ligamento cruzado quando estava no Juventude e estive sete meses parado. Nesse dia tive uma lesão na cabeça, afundei a frente, num choque cabeça com cabeça com o Gabriel. Era um clássico, o Grêmio-Internacional, a família estava toda no campo a assistir porque o jogo era na minha cidade, em Caxias do Sul. Foi um trauma muito forte, fiquei três meses afastado», recordou.

«Muitas pessoas perguntam pela minha cicatriz, se é corte de cabelo, mas não tenho vergonha dela, porque simboliza a minha carreira e a minha história. Se não fosse ela talvez não estivesse aqui hoje, nunca se sabe. Tive muita força de vontade, uma família que apoiou sempre, a minha mulher sempre a dar-me força. É também por eles que estou aqui hoje e isto serve-me de motivação», acrescentou Alex Telles.

Veja o momento a partir do 1:41:41 do vídeo em baixo: