Dois jogos de Francisco Soares de dragão ao peito, três golos do avançado brasileiro e, no mesmo período, nem um remate de André Silva para a estatística.

Os resultados do FC Porto são bons, o ciclo aumenta os índices de confiança – cinco vitórias consecutivas -, mas o rendimento recente de André levanta algumas questões.

Será que a parceria com Tiquinho está a limitar o futebol de André Silva? Nuno Espírito Santo identifica alguma quebra no internacional português?

«Não concordo com essa ideia. O André não está em quebra», sentencia o treinador do FC Porto, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Tondela, agendado para sexta-feira.

«Estou consciente do trabalho que o André está a fazer. Não gosto de individualizar, o André é bastante importante para nós», completa Nuno Espírito Santo, preferindo atirar o foco para o lugar que mais lhe interessa. O coletivo, sempre o coletivo.

«O contributo dele [Soares] tem resultado em golos, mas a eficácia vai muito além disso: quem rouba a bola, quem faz o passe… Quem sustenta tudo isso é a equipa», defende o técnico dos dragões, alérgico ao destaque de uma só figura.

Nem que essa figura seja o reforço de inverno do FC Porto e o autor de três dos últimos quatro golos da equipa.

«Queremos ter solidez defensiva, para que essa eficácia e esse domínio sejam bons. Se marcarmos na primeira oportunidade, ainda melhor.»