O comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional da Proteção Civil, explicou à Antena 1 que a decisão de evacuar a bancada dos adeptos do FC Porto foi da própria Proteção Civil, que mais tarde conclui não haver condições para retomar o encontro.

«A bancada estava cheia e durante o intervalo constatou-se que havia uma degradação da segurança da bancada, pelo que foi decidido submeter a situação a um parecer que desaconselhou que o público se mantivesse na bancada», referiu.

«Os sinais são visíveis nos elementos estruturais, nomeadamente nos elementos de suporte. Foi uma constatação visual, no local, e por isso não houve margem de dúvidas de que alguma coisa teria de ser feito. Naturalmente que a primeira medida foi a da evacuação da bancada.»

Pedro Araújo garantiu de resto que as decisões foram tomadas em articulação com várias entidades.

«A evacuação foi articulada com as entidades que estão no teatro das operações, nomeadamente com os responsáveis da Liga de Clubes, da Câmara Municipal de Cascais, da SAD do Estoril e do Bombeiros do Estoril.»

Questionado sobre quem é o responsável por esta situação, o comandante da Proteção Civil apontou em primeira instância ao Estoril.

«Os primeiros responsáveis são sempre os donos da obra, nomeadamente a SAD que detém este espaço. Naturalmente que quando a obra foi feita ela teve acompanhamento, mas todas as estruturas têm vida e é possível que se possa verificar a sua deterioração. Neste caso verifico-se e as autoridades atuaram.»