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Sérgio Conceição considera que a possibilidade de igualar o recorde de 88 pontos num campeonato, pertencente ao Benfica, é um assunto acessório.

«As estatísticas, aquilo que são os recordes, passam-me um bocado ao lado. É evidente que o foco principal era preparar este jogo da melhor forma. Representamos uma instituição que merece o maior respeito do Mundo e vamos atrás de ganhar os três pontos e de dignificar ao máximo este emblema que representamos», começou por dizer o treinador do FC Porto na antevisão ao jogo deste sábado com o V. Guimarães.

Conceição admitiu que ficaria satisfeito caso os dragões conseguissem chegar ao registo alcançado pelo rival encarnado há duas temporadas, mas frisou que não centra o discurso nisso. «Coincide com essa marca e ficaremos contentes se assim o conseguirmos mas não passa disso. Nunca fez parte do meu discurso na preparação de jogos qualquer tipo de recordes ou algo do género», completou.

Convidado a vestir a pele de adepto e a analisar o seu trabalho, Conceição preferiu responder de forma politicamente correta. «Para isso tínhamos de estar no café, a jogar cartas... mas as emoções são as mesmas, alegria, satisfação. A paixão que os adeptos têm eu também tenho pelo meu trabalho. No almoço que me vai pagar, posso responder de outra forma», atirou, entre risos.

Conceição recusou ainda revelar se ia lançar no jogo com o Vitória alguns dos jogadores que ainda não têm qualquer minuto na Liga: «Não faz parte do que sou como treinador, nem da minha comunicação. Se fosse dizer algo do género, já sabiam quem ia jogar. Nunca dei a equipa, tirando uma exceção ou outra. O Felipe vai jogar. O resto da equipa só vão conhecer amanhã.»