Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, na sala de imprensa, após vitória por 2-1 frente ao Gil Vicente:

«Houve dois momentos de inspiração de dois jogadores e na semana houve outros, isso faz parte do que é a equipa. Não fizemos uma boa primeira parte. Fizemos um golo, tivemos mais duas oportunidades. Depois houve o penálti e o Gil Vicente merecia estar empatado. Na segunda parte não houve história porque tivemos as despesas do jogo para reagir a um resultado que não queríamos.

[Sérgio Oliveira devia ter entrado mais cedo?] Não.

[É fácil focar no campeonato quando há jogo para a Champions na terça?] Há coisas que controlamos, que é a equipa que vai jogar e a forma como trabalhamos diariamente. Não acredito que os jogadores pensem no jogo de terça-feira. Há um conjunto de situações para que este jogo se tornasse difícil, nomeadamente a qualidade do Gil. Não esquecer que outro candidato ao título ganhou aqui só nos minutos finais. Os jogos não são nada fáceis e a verdade é que semanalmente os resultados, à exceção do nosso último jogo, são muito justos. Na primeira parte a equipa não respeitou a sua essência. Houve um conjunto de situações que tornaram este jogo difícil e não só o nosso próximo encontro.

[Como espera que seja a lotação dos estádios a partir de outubro] Acima de tudo está a saúde e segurança das pessoas. Em alguns países já liberaram a 100% o acesso aso estádios. Eu, apaixonado pelo futebol, prefiro o estádio cheio, mas respeito o as diretrizes da DGS.

[Sérgio Oliveira pode espreitar um lugar no onze na Champions?] Eu não gosto de individualizar. O Sérgio tem dado uma boa resposta, mas, entretanto, jogaram outros jogadores que deram uma boa resposta e é uma questão de competitividade dentro do plantel. Quem eu achar que está melhor, joga.

[entrada de Corona no onze] As opções que tomo são sempre pensadas naquilo que é a estratégia para o jogo. O Samuel Lino é um jogador rápido, que aparece como segundo avançado, achei que o Corona seria o melhor para a posição».