Rolando, central que o FC Porto emprestou ao Anderlecht, garante que a sua experiência no clube belga será curta. O empréstimo é válido até ao fim da temporada e, no final, o internacional português ficará livre para escolher um novo clube, uma vez que não renovou o contrato com os portistas antes de sair.
 
Numa entrevista ao jornal belga «Dernier Heure», Rolando falou da vida na Bélgica, onde está sem a família. «Tenho três filhos, com 4, 6 e 11 anos. Têm de ir para a escola. E eu só vou ficar quatro meses no Anderlecht. Não valia a pena estarem a mudar de escola», explica.
 
A ideia foi vincada novamente quando recordou que fala seis línguas (português, francês, inglês, espanhol, italiano e crioulo). «Aprender flamengo? Quatro meses não seriam suficientes», reiterou.
 
A entrevista, em tom leve, abordou a relação de Rolando com muitos dos craques do futebol mundial. De Cristiano Ronaldo diz ser bem diferente fora e dentro do balneário. «Fora é o astro Ronaldo, mas nos balneários é o Cristiano, um tipo tranquilo como qualquer outro», considera.
 
E contra uma passagem curiosa: «Em Itália as pessoas pronunciavam mal o meu nome. Chamavam-me Ronaldo. No início ainda corrigia. Depois desisti. Passei a ser o Ronaldo.»
 
O central conta ainda o duelo com Messi na Supertaça Europeia em 2011. «Fui expulso após duas faltas sobre o Messi. É a única expulsão da minha carreira», recorda.
 
Recordou ainda os amigos Hulk e Fernando e James Rodríguez, «mais um grande pedaço da melhor equipa» onde jogou. Apesar disso considera que vencer a Liga Europa, em Dublin, não foi o melhor momento da carreira. «O melhor foi o meu primeiro jogo com o Belenenses, em 2005. Foi o início desta aventura», rematou.