De regresso à seleção uruguaia após lesão, Maxi Pereira vê-se no meio do conflito entre os jogadores da seleção «celeste» e o seu empresário, Paco Casal, por causa dos direitos de imagem.

No passado dia 27 de outubro os internacionais uruguaios emitiram um comunicado a impugnar o acordo entre a federação uruguaia e a Tenfield, produtora audiovisual detida por Paco Casal, de cedência dos direitos de imagem.

Nesta terça-feira, ao chegar a Montevideu, Maxi Pereira deixou claro de que lado está. «Sou jogador do Paco e estou muito agradecido por tudo o que faz por mim, mas nunca irei contra o grupo. Este é um assunto tratado em conjunto e nós estamos a pensar no bem da seleção, a olhar para o futuro», disse o jogador do FC Porto.

Os efeitos práticos do conflito viram-se depois no primeiro treino de preparação para os jogos com Equador e Chile, da fase de apuramento para o Mundial2018, já que as camisolas não tinham o patrocinador, ao contrário do que é habitual.

Depois o selecionador Óscar Tabárez e os jogadores Diego Godín e Álvaro González foram à sala de imprensa, mas em cenários distintos. O técnico falou primeiro, com o painel dos patrocinadores por trás, mas depois os jornalistas tiveram de sair da sala por alguns minutos, e quando voltaram esse painel tinha sido retirado para a conferência dos jogadores.