Nico González chegou com pergaminhos ao FC Porto no último verão: contratado ao Barcelona, por quem fez vários jogos na equipa principal, o jovem médio espanhol contava já também com uma experiência no Valência, também na La Liga.

Ainda assim, o início não foi fácil. Nico até começou a jogar, mas foi perdendo espaço nas opções de Sérgio Conceição e esteve até um mês sem competir, antes de regressar às opções azuis e brancas no início do ano, na partida diante do Boavista. Depois disso, duas titularidades consecutivas.

«Penso que o Nico está num bom momento, como outros jogadores. (…) Teve uma travessia difícil, que levou a algum desconforto familiar, pelos vistos. Neste momento o que importante é que ele compreendeu que para jogar há uma bola, onze adversários, estão dez a jogar com ele e que nesta “molhada” tem de utilizar o talento em função da equipa», começou por dizer o técnico portista, em conferência de imprensa.

«Ele percebeu o que tem de fazer dentro do que são os nossos princípios. Isso é mérito do Nico: acreditou, nunca baixou os braços e mesmo não sendo convocado continuou a dar o máximo. Às vezes até me preocupo mais com os que não jogam. Foi um trabalho meritório do Nico», acrescentou.

Nico, refira-se, é uma das baixas no FC Porto para o duelo frente ao Moreirense, por castigo: «Teve a infelicidade de levar o quinto amarelo, como muitos jogadores nossos, infelizmente. O Nico não tem características de andar aí a dar porrada, o Francisco [Conceição] também não, enfim. Temos de continuar com a mesma intensidade, ter a mesma agressividade. E o Nico terá de esperar agora se entra nos planos ou não, depois do jogo com o Moreirense.»