Nuno Espírito Santo, um treinador-adepto? Esta foi a ideia deixada, a meio da semana, por Óliver Torres, que garantiu que os jogadores acolhem bem esta forma de pensar do técnico, dividida entre o lado mais racional e apaixonante do futebol.

Na conferência de imprensa de antevisão da deslocação ao reduto do Sp. Braga, Nuno abordou o tema, dizendo especificamente qual é a motivação que transmite todos os dias ao grupo de trabalho.

«Desde o primeiro dia que encaramos este grande desafio que era devolver o FC Porto ao lugar que pertence: ser campeão. Essa é a grande responsabilidade que temos enquanto grupo. Quebrar este ciclo de três anos sem vencer. Essa é a motivação que transmito aos jogadores no seu dia a dia e eles correspondem ao máximo. O espirito do portista será sempre esse. A ambição do clube implica isso. Querer mais, conquistar mais, trabalhar mais, dedicar-se mais», afirmou.

Um pouco antes na conferência de imprensa, Nuno foi questionado sobre os cânticos dos adeptos portistas no jogo de andebol frente ao Benfica, que levaram o FC Porto a demarcar-se pelo teor ofensivo.

O técnico deu uma resposta lateral à questão: «Para Braga, sabemos que foram solicitados 6300 bilhetes, não vão ser todos, serão 2500, talvez mais. O mais importante é o que nós temos sentido. Os adeptos transformam o espírito do dragão em qualquer cidade do país. É uma grande alegria para nós. Os que vão estar vão apoiar, os que estarão em casa e os que ficarão no carro a ouvir o relato. Os portistas são todos muito importantes para nós», finalizou.