Oliver Torres acredita que o FC Porto vai passar a ganhar jogos com mais frequência quando marcar mais golos. Para já, o principal problema que o médio deteta na equipa é a ineficácia, uma vez que a equipa cria oportunidades, mas não tem conseguido finalizar. «A sorte muda», alerta.

«Importante é criar oportunidades e nós criamos. Temos de melhorar, trabalhar no treino. O mais importante é que criamos 80 ocasiões em quatro jogos. Poucas equipas conseguem e temos de continuar nessa linha e os golos virão por si», acredita.

Em conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Copenhaga, Oliver alertou que o fator psicológico também explica a falta de eficácia.

«Os jogadores não são máquinas, são pessoas. Quando falhamos um golo, na oportunidade seguinte tens na cabeça que antes falhaste. Com o tempo aprende-se a cometer menos erros. A cabeça é o mais importante», considera.

O espanhol lembrou que «do meio campo para a frente» a equipa é «muito jovem». Mas não acha que seja um problema. «Para mim é uma virtude», defende. «Onde vocês vêm um problema com os golos, nós vemos, daqui para o futuro, uma solução e uma vantagem que certamente vai correr bem», insiste.

Por fim, Oliver analisou o rival que vai enfrentar esta terça-feira, lembrando o jogo do Dragão, que terminou com um empate a uma bola.

«Foi complicado. O Copenhaga é grande equipa, muito trabalhada. Naquele jogo tivemos oportunidades, mas não marcamos. Temos de continuar com a nossa ideia, fazer em campo o que o treinador transmite no treino. A equipa tem ambição e vai fazer uma grande exibição», finaliza.