Após uma passagem pelo Médio Oriente, Ricardo Quaresma regressou ao futebol do primeiro mundo em janeiro. A opção pelo FC Porto foi simples, diz o internacional português.

«Voltando a Portugal só podia mesmo voltar ao FC Porto. Não podia vestir outra camisola. Quando tive oportunidade para falar com o presidente para regressar, foi a coisa mais importante que me aconteceu nestes últimos tempos. Senti que o presidente continuava a confiar em mim e acreditava que eu podia fazer aquilo que sempre fiz», refere, em entrevista ao Sindicato de Jogadores.

O pior neste regresso tem sido a má época dos dragões e os resultados do maior rival. «Perder com o Benfica, para mim, é uma dor de cabeça», diz o extremo.

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Na conversa, Quaresma elogia a qualidade de Ljubinko Drulovic, «um craque» que admirava, e fala sobre as várias passagens pelo estrangeiro. A começar pela última, no Dubai.

«Foi um erro muito grande ter ido para o Dubai com aquela idade (29 anos). O dinheiro não é tudo. O dinheiro ajuda em muita coisa mas não traz felicidade. Não me sentia feliz ali e certamente que as pessoas do clube também não estariam felizes comigo. Eu não dava nem metade daquilo que podia dar porque não me sentia feliz».

Inter de Milão e Chelsea também merecem umas palavras. «O Inter foi uma escolha má. Não foi a escolha certa que podia ter chegado onde eu queria. No Chelsea correu tudo mal, porque fui através do mister Scolari, foi ele que me levou para lá. Pensei que ia ter a confiança de um treinador que me conhece e que ia correr bem. Mas o pior é que na primeira semana em que cheguei ao Chelsea, o Scolari foi despedido e as coisas não foram as mesmas».

«O treinador novo optou por jogadores da casa. Eu, ainda para mais, era um jogador emprestado. Mas não me arrependo. Foi uma boa experiência, gostei muito do campeonato inglês e é um clube que respeito muito».