Diego Reyes foi protagonista de uma visita inesperada ao final da manhã no primeiro dia de trabalho no Olival.

O defesa-central que esteve ao serviço do México na Taça das Confederações não treinou, tal como os restantes internacionais, mas esteve cerca de vinte minutos no centro de estágio dos dragões, em Vila Nova de Gaia, saindo já perto do meio-dia, pouco antes de Pinto da Costa, quando ainda decorria a primeira sessão de treino. Além do presidente portista, também Luís Gonçalves, diretor-geral para o futebol, esteve presente a assistir ao arranque dos trabalhos.

Reyes, que tem contrato com o FC Porto até junho de 2018, não tem futuro assegurado no plantel principal. Na última época esteve emprestado ao Espanyol e poderá transferir-se em definitivo para o futebol espanhol.

Outro central que passou pelo Olival esta manhã e cuja saída é bem mais provável é Willy Boly. O francês não foi integrado no grupo e, ao contrário de Reyes não esteve ao serviço da seleção, pelo que teria de apresentar-se ao trabalho hoje. Boly, que foi orientado por Sérgio Conceição no Sp. Braga, em 2014/15, não contará para o novo técnico portista e poderá rumar ao Wolverhampton, do Championship, orientado pelo antecessor Nuno Espírito Santo, um destino que também é provável para Rúben Neves.

Além desta dupla de centrais, que passou pelo Olival na manhã desta segunda-feira, há vários outros casos com futuro indefinido.

Os espanhóis José Ángel, Adrián López e Bueno não entram nos planos de Sérgio Conceição, tal como Josué, Zé Manuel ou Suk.

Menos clara é a situação de Aboubakar. O ponta-de-lança camaronês de 25 anos, que na última temporada esteve emprestado ao Besiktas, vai entrar na última época de contrato e poderá até ficar, desde que renove. No entanto, a hipótese mais forte será a saída.