O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, assumiu que olha com tristeza para os acontecimentos de violência recentes que marcaram os últimos dias do universo do emblema azul e branco.

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo frente ao Montalegre, da Taça de Portugal, Conceição foi questionado sobre os acontecimentos na Assembleia Geral dos dragões e os desacatos que se registaram à porta de casa de André Villas-Boas, putativo candidato à presidência do clube.

«Como empregado do FC Porto, tenho de focar-me na equipa, o meu papel é ser treinador. Mas olhando para estes acontecimentos recentes, deixam-me absolutamente triste. Repudio qualquer tipo de violência», afirmou.

 «O que vi na Assembleia Geral, como sócio do FC Porto há 27 anos, deixa-me triste e é condenável. A partir daí, ponto final, não comento mais. O meu foco é o jogo de amanhã [sexta-feira]», acrescentou.

Mais à frente, Sérgio Conceição sobre uma eventual espera em renovar por causa da indefinição que se vive nesta altura na liderança dos azuis e brancos – há eleições em 2024.

«O meu foco é no jogo de amanhã e depois o Barcelona. Há bocado disse e volto a dizer: sou empregado do FC Porto, por isso não tenho de comentar as palavras do meu presidente [Pinto da Costa]. E em relação a mim diretamente, não vejo qual é o espanto das palavras do presidente, quando a minha última renovação faz agora em junho três anos. Renovei nas férias, no fundo. Neste momento estou preocupado, e acho que os sócios também se reveem no que vou dizer, é que a equipa vença e que ganhe mais títulos. Depois, outras situações, como sócio observo, há coisas, como já disse, de que não gosto de todo, outras aprecio. Mas esse não é o meu papel, comentar este tipo de situações. Para mim o mais importante é o jogo de amanhã. Desculpem estar sempre a repetir sempre isto, mas é o que sinto», frisou.

O FC Porto defronta o Montalegre esta sexta-feira, a partir das 20h45, num jogo da 4.ª eliminatória da Taça para seguir AO MINUTO no Maisfutebol.