Óliver Torres voltou a jogar para a Liga em Santa Maria da Feira, algo que não acontecia desde a sétima jornada, ainda no mês de setembro, quando foi lançado no decorrer do duelo caseiro com o Portimonense. Desta feita, o médio foi também opção a partir do banco, a primeira de Sérgio Conceição no jogo, logo aos 57 minutos e numa altura em que o duelo estava empatado a uma bola.

O rendimento do espanhol agradou a Sérgio Conceição. Questionado pelo Maisfutebol sobre o que teve Óliver de mudar para ser opção no FC Porto, o técnico elogiou a evolução, reconhecendo que precisava que o médio lhe desse outras coisas que não estava habituado a dar.

«O que disse anteriormente do Óliver é que não se passa nada e está a trabalhar para ganhar o seu espaço outra vez. Achei que, em função do que se estava a passar no campo, era o jogador indicado para entrar e para dar algo e ser uma mais valia e foi. Esteve bem, entrou bem. Esta disponível», começou por dizer.

Depois, acrescentou que Óliver sabe aquilo que o treinador quer dele: «Os treinadores são diferentes. O que peço ao Oliver é um bocadinho diferente do que estava habituado a fazer e já o está a fazer com mais frequência e de uma melhor forma. Faz parte do que é a evolução de cada um deles. Com a equipa bem, torna-se mais fácil. O Óliver, como o Sérgio [Oliveira], como o André [André] e todos os outros médios, porque eu não gosto de individualizar. O nosso plantel não é muito extenso e todos os jogadores são fundamentais», afirmou.

Nesse sentido, torna-se também importante perceber se o FC Porto vai atacar o mercado e Sérgio Conceição reconhece que está a estudar as possibilidades, embora reconheça que não será fácil.

«Vocês sabem tão bem como eu das dificuldades do clube. Vamos ver o que é possível. Estou em constante contacto com o presidente e vamos ver o que podemos fazer para compor o plantel. Devo dizer e devo assumir que todos os jogadores que tenho à disposição têm muita qualidade e dão garantias. Não podemos prever lesões e castigos, mas os jogadores que tenho dão garantias para, quando acontecem essas situações menos positivas, consiga encontrar soluções dentro do plantel para ganhar os jogos», assegurou.

Por fim, questionado sobre os motivos da troca de Diego Reyes por Felipe, frente ao Feirense, respondeu que foi algo relacionado com as características do jogo: «Para falar do Reyes teria de falar de outros, porque não foi a mesma equipa que jogou contra o Paços. Naquele jogo achei que Felipe-Marcano era a melhor dupla. Amanhã, vamos ver.»

Mas não é Reyes o único central disponível para render o castigado Felipe? «Posso adaptar um medio a central», finalizou Conceição, entre risos.