O FC Porto voltou a vencer em Braga (0-1), o que não aconteceu nas últimas duas temporadas, e aproveitou o empate do Benfica para à 4.ª jornada assumir a liderança em igualdade pontual com o Sporting, porém, Sérgio Conceição evitou grandes comparações com os seus antecessores.
«Há o compromisso da nossa parte, equipa técnica e jogadores, de não falar do passado recente do FC Porto. Basta lembrar apenas os quatro anos sem ganhar títulos», afirmou Conceição na sala de imprensa, salientando a «consistência» da exibição da sua equipa diante de um «adversário difícil, que luta pelos quatro primeiros lugares».
«Foi uma exibição consistente do FC Porto. Entrámos fortes no jogo, com uma dinâmica ofensiva muito grande, marcámos logo aos 7 minutos e tivemos um período de 30 minutos de grande intensidade. Depois, sofremos as transições do Braga, que ainda assim não teve um remate enquadrado à nossa baliza, o que não quer dizer que os últimos 15 minutos da primeira parte eles não tivessem algum ascendente (...) Aliás, o Braga começou a crescer a partir do momento em que o Iker meteu na frente duas vezes numa situação em que estava um para três (...) Na segunda parte, metemos mais um médio subimos os alas (Marega e Brahimi) para bloquear o jogo exterior do Braga que nos criou alguns problemas. Estivemos muito bem nesse aspeto e na segunda parte eles não chegaram uma vez à baliza com perigo. Nós criámos três ou quatro oportunidades, estivemos sempre mais perto de marcar o 2-0 do que de sofrer o empate», resumiu o técnico portista, acrescentando que não viu no jogo ofensivo do adversário «nenhum aspeto que pusesse o FC Porto em dificuldades».
Sérgio Conceição saudou ainda a presença de milhares de adeptos portistas na Pedreira, que apoiaram a equipa durante toda a partida: «Há que dar continuidade a este mar azul. Aceitamos essa responsabilidade da melhor forma. Virem aqui sete mil pessoas é sinal de força. Os adeptos têm-nos apoiado de uma forma incrível porque têm acreditado naquilo que é o nosso trabalho.»
