Nuno Espírito Santo não quis responder a Islam Slimani que, no rescaldo do jogo de Leicester, disse que o seu compatriota Yacine Brahimi «tem de jogar sempre» no FC Porto.

Ora, Nuno tinha deixado de fora, inclusivamente do banco, Brahimi no jogo de Leicester, depois de o ter utilizado nos três jogos anteriores, sendo até titular contra o Tondela. As declarações do antigo avançado do Sporting foram, contudo, desvalorizadas: «Entendo. São amigos, companheiros de seleção. É natural que se manifestem em apoio mútuo. Não vou comentar.»

Já antes, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Nacional, Nuno tinha sido questionado pela ausência de Brahimi, optando por uma resposta vaga: «Todos são opção, todos têm trabalhado bem e amanhã vamos apresentar um onze que consideramos mais adequado para o jogo.»

Noutro âmbito, no final do duelo alguns jogadores portistas vão partir para compromissos internacionais, mas desta feita há algumas boas notícias para Nuno Espírito Santo, nomeadamente o facto de o México não levar Jesus Corona, Layún e Herrera.

«O facto de os três internacionais mexicanos não irem é uma vantagem, assim como o Maxi não vai. Temos a possibilidade de trabalhar mais tempo com esses jogadores. Aproveitaremos o período para repetir, assimilar e consolidar o que nós queremos. Mas amanhã é que é fundamental. Temos de ir ao Nacional conquistar os três tempos», rematou.