Expulso após o FC Porto fazer o 2-2 diante do Famalicão já na reta final do prolongamento do jogo da 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, Sérgio Conceição não estava autorizado a falar na zona de entrevistas rápidas nem na conferência de imprensa pós-jogo.

O artigo 48.º relativo a direitos e deveres dos treinadores e de outros agentes desportivos, do regulamento da Taça de Portugal, é claro: «Nos casos em que exista Flash Interview e conferências de imprensa, o treinador principal encontra-se obrigado a participar na sua realização ou, caso tenha sido expulso do jogo, tal obrigação recai sobre o treinador adjunto», pode ler-se.

Na zona de entrevistas rápidas, Conceição foi substituído por Vítor Bruno, mas acabou por comparecer na sala de imprensa, onde reagiu sobretudo às afirmações de João Pedro Sousa, treinador do Famalicão, que falou minutos antes na mesma sala.

Ao contrário do que sucede na Taça de Portugal, na Liga portuguesa a realização de conferências de imprensa não é obrigatória ou enquadrada com um ato oficial da prova, sendo que nesta competição os treinadores podem marcar presença nelas mesmo que tenham sido admoestados com o cartão vermelho no seguimento dos jogos, tal como sucedeu recentemente com Ruben Amorim no Sporting-Arouca.