Artigo original: 21h38

Helton mostrou-se muito satisfeito com a renovação de contrato com o FC Porto por mais duas temporadas. O brasileiro considera que é «mais um desafio» para a sua já longa carreira. Aos 37 anos, reconhece que desejava muito poder continuar.
 
«Não quero parar por aqui e em momento algum queria terminar a minha carreira dessa forma», reconheceu, em declarações ao site oficial do FC Porto.

Os números de Helton
 
Até por isso, garante que o processo de renovação foi simples, a partir do momento em que o FC Porto mostrou essa vontade: «Não negociei, conversei e acertei alguns pontos que pudessem favorecer ambas as partes. Vou continuar o trabalho. Em momento algum pensei que estivesse de saída, mas tive de aguardar a posição do clube. Quando me chamaram para conversar não foi complicado.»
 
Pinto da Costa, presidente, considerou Helton «o jogador mais influente» no sucesso do FC Porto nos últimos dez anos, tantos quanto leva de clube.
 
«Tem um passado de glória, mas não se trata de um prémio pelo passado, porque em relação a isso já recebeu prémios e distinções merecidas. Renovou pelo grande carácter que tem e por aquilo que esperamos dele, com aval total do treinador», garantiu.
 
O dirigente portista lembrou ainda algumas defesas marcantes de Helton pelo FC Porto nomeadamente uma em Dublin, no início da segunda parte, frente a um isolado Mossoró e outra no jogo que acabou por ficar na história pelo golo de Kelvin, frente ao Benfica.
 
«De Dublin toda a gente fala, mas a defesa mais importante foi a um livre do Cardozo, já perto do final do jogo, quando estava 1-1. Os jogadores do Benfica chegaram a festejar, a barreira tapou-lhe a visibilidade mas ele foi lá buscar a bola», recordou Pinto da Costa.