A Assembleia Geral da Federação Portuguesa de futebol aprovou neste sábado um voto de apoio à Selecção Nacional, proposto pela Associação de Futebol de Lisboa e subscrito por todos os sócios presentes.
Foi a principal referência da AG ao tema das críticas ao seleccionador nacional vindas sobretudo do F.C. Porto depois da derrota com a Itália, assunto que o presidente da FPF, Gilberto Madaíl, não quis comentar.
Madaíl retirou de resto a proposta que tinha apresentado para alteração do palco da final da Taça, admitindo que a discussão do tema já não fazia sentido, depois de o Benfica, que defrontará o F.C. Porto na decisão, ter recusado jogar noutro lado que não o Estádio Nacional.
Na AG ficou ainda a saber-se que a Liga de clubes pagou dois dos quatro meses em atraso à FPF relativos ao protocolo de compensação pela organização da Superliga. Os árbitros reclamaram por seu lado verbas em atraso, nalguns casos na ordem dos quatro meses. Madaíl alegou falta de recursos humanos no sector para explicar as dívidas.
No que diz respeito à ordem de trabalhos, a AG decidiu manter a regra de cinco cartões amarelos para um jogo de suspensão, contrariando uma proposta da APAF que queria redução para três, bem como o limite de idade dos observadores em 70 anos - os árbitros queriam baixá-lo para 65.
Foram ainda aprovadas, numa reunião que durou quatro horas, propostas da FPF para abolir as fases de apuramento dos campeões da II B e III Divisão.