A Federação Italiana de Futebol (FIGC) abriu esta terça-feira um inquérito destinado a investigar alegadas pressões da Mafia na gestão do Palermo.
Na mira das autoridades italianas estão eventuais interferências do crime organizado na política de contratações e dispensas do clube siciliano, bem como a atribuição sistemática de bilhetes gratuitos para elementos ligados à Mafia.
A iniciativa da federação resulta de uma investigação da polícia italiana, que no decorrer da passada semana deteve um ex-responsável pela formação do Palermo e um advogado que actuou como empresário de jogadores em algumas contratações. Em ambos os casos, os envolvidos foram acusados de agir de acordo com os intereses da Mafia, pressionado os dirigentes do clube onde actua Fabrizio Miccoli.O presidente do Palermo, Maurizio Zamparini, tem negado sistematicamente qualquer envolvimento do clube com organizações criminosas.