O presidente da Liga de Clubes, Mário Figueiredo, já abandonou a sede da Federação Portuguesa de Futebol, pelo que não participa na reunião que deve servir para recusar o alargamento da primeira divisão nacional de 16 para 18 clubes. O dirigente diz não aceita fazer parte de agendas escondidas.
«Não acredito que o alargaemtno seja um assunto em cima da mesa, porque a competência para discutir essa matéria não é dos sócios da Federação, mas sim da direção da Federação. Esta reunião só tem um ponto na ordem dos trabalhos: é o totonegócio», referiu Mário Figueiredo aos jornalistas.
O dirigente falou à saída da FPF. «Em reuniões não pode haver agendas escondidas. O presidente da Liga não aceita vir para uma reunião com uma agenda escondida. Sou presidente de uma Liga forte que tem de ser respeitada. Se viemos para uma reunião, temos de saber o que vai ser discutido.»
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Ora nesse sentido, Mário Figueiredo explicou que participou de uma reunião para a qual foi chamado e que começou às 15 horas, uma reunião individual, antes de Fernando Gomes reunir com todos os outros membros da Assembleia-Geral. No fim recusou ficar para a segunda reunião.
«Fui convocado para uma reunião a respeito das negociações entre a federação e o governo quanto às dívidas ficais que foram englobadas no Plano Mateus. Já fui informado sobre essa matéria e não tenho necessidade de ficar para a reunião seguinte, dado que o assunto da reunião já está esgotado.»
«Outros assuntos para mim não valem nada. Juridicamente não têm nenhum valor», adiantou o presidente da Liga. Recorde-se que a reunião que vai discutir o alargamento da Liga começou muito perto das 18 horas, sendo que no final da mesma o presidente Fernando Gomes falará à imprensa.
«Recordo que foi Fernando Gomes.quem aprovou o alargamento da Liga de Honra par 22 clubes, permitindo a entrada das seis equipas B. Ele não pode pensar de uma maneira como presidente da Liga e de outra como presidente da federação», referiu Mário Figueiredo, antes de sair do edifício.
