Nuno Gomes não tem dúvidas em qualificar a perda de Miki como o momento mais marcante da carreira: «Sem duvida. Foi o momento mais triste da minha carreira pelo qual nunca pensei passar, desde que comecei a carreira. A perda de um amigo, e de um colega jogador de futebol, foi sem duvida o momento mais marcante.»
As recordações de Miklos Fehér são muitas. «Era acima de tudo um colega muito humildade e que gostava sempre de aprender. Falava já muito bem a nossa língua e preocupava-se sempre em ajudar e estar por dentro de todas as situações. Era uma pessoa que subiu a pulso na vida e que dava muito valor não só ao trabalho dele, pois respeitava o trabalho dos colegas. Era brincalhão. Era uma pessoa impecável», classifica o avançado luso.
O sub-capitão do Benfica admite que de 2004 para hoje nada mudou no que a exames médicos diz respeito: «Tudo continua igual. Posso até dizer que nos meses seguintes houve jogadores que pediram para fazer exames suplementares, porque receavam que lhes pudesse acontecer algo semelhante a eles. É normal porque foi tudo vivido muito intensamente e ficámos com esse receio. Os exames que fazemos no clube são os exames possíveis que toda a gente faz, e que os jogadores profissionais fazem, e têm de fazer, para jogar. Os exames que o Miki fez eu também fiz, e continuamos a fazê-los época após época.»
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