A figura: NDiaye
O herói e vilão desta partida para os vimaranenses. Talvez pela entrada a frio, falhou no golo que abriu o ativo para os da casa, permitindo a Buval o remate vitorioso. Pouco depois, teve mais um corte defeituoso, dando claros sinais de que iria ter uma daquelas noites para esquecer. Mas não falhou quando a bola lhe bateu na cocuruta e sobrou para o pé, a um palmo da baliza de Paulo Lopes. Golo, pois então. E ainda houve mais. Uma assistência para o segundo. Está perdoado?
O momento: um mal nunca vem só
O V. Guimarães ameaçava, o Feirense resistia, mas tempo jogava contra os de Henrique Nunes. A Académica colocava-se em vantagem sobre o V. Setúbal, fazendo surgir uma nuvem ameaçadora no horizonte, que rapidamente se converteu numa enxurrada com o empate minhoto. A equipa estava de volta à zona de despromoção...
Outros destaques:
El Adoua
Grande capacidade técnica e visão de jogo deste marroquino, que começou no centro do meio-campo e acabou no centro da defesa. Sempre esclarecido, prático e eficiente.
Diogo Rosado
De malas aviadas para o Génova, o jovem formado no Sporting terá feito uma das melhores exibições da época. Personalizado, sempre em jogo, foi um verdadeiro «camisola 10» a quem não faltou também raça e capacidade de choque para ganhar os duelos individuais e empurrar a equipa para a frente.
Luciano
Um senhor capitão que, pese uma ou outra falha, fez jus à braçadeira nos momentos de maior aperto, sobretudo a seguir ao golo inaugural, quando o Vitória carregava com tudo. Grande sentido posicional e autoridade na área feirense, qual eucalipto capaz de secar tudo à volta. Quase a terminar, teve a felicidade na cabeça, mas apenas penteou a bola.
Buval
De uma entrega estonteante, o longilíneo avançado francês tentou de tudo para fazer mais de um golo na partida. Abriu o marcador, devolvendo a esperança aos da casa, e foi sempre uma dor de cabeça para a defesa minhota.