Fabiano está insatisfeito pela forma como saiu do FC Porto no último defeso, para ser cedido ao Fenerbahçe, da Turquia.

«Não sei se injustiçado é a palavra. Não fiquei feliz pela forma como se desenrolou o final da época passada, mas não guardo mágoa», afirmou o guarda-redes brasileiro, acrescentando que os números falam por si: «Quando estava a jogar no FC Porto, chegámos a ter longas sequências de jogos sem sofrer golos. Em determinado momento, fomos a defesa menos batida da Europa. É lógico que isso depende de toda a equipa, mas eu também dei a minha contribuição.»

Emprestado até ao final da época à equipa turca orientada por Vítor Pereira, mas com contrato com o FC Porto até 2019, Fabiano espera voltar ao Dragão, apesar da forte concorrência na baliza dos azuis e brancos.

«Voltar não depende só de mim. Tenho contrato e nunca me passou pela cabeça rescindi-lo. No final da época, temos de sentar e conversar. Na verdade, não fui eu que pedi para ser emprestado. Em momento nenhum quis sair do FC Porto. São decisões tomadas pela direção», afirmou o guarda-redes brasileiro em Braga, após a eliminação da Liga Europa, num jogo em que ficou no banco de suplentes, sendo preterido pelo veterano Volkan Demirel, à semelhança do que tem acontecido nos últimos jogos.

Fabiano, 28 anos, confessa que acompanha à distância a época portista, que «não está a ser das melhores», e  prefere não comentar diretamente o facto de o seu regresso poder estar comprometido após Pinto da Costa ter revelado esta semana a intenção de renovar por mais uma época (até junho de 2018) com Iker Casillas: «Confio no meu trabalho, mas quem decide não sou eu. Respeito muito o presidente, é uma pessoa excecional e um grande profissional.»

Sobre a eliminação do Fenerbahçe pelo Sp. Braga o guarda-redes brasileiro salientou que à sua equipa «faltou ter o controlo do jogo e a cabeça no lugar para gerir a vantagem na eliminatória», deixando elogios também a Paulo Fonseca, que também foi seu treinador em 2013/14 na equipa do FC Porto: «O Sp. Braga tem uma boa equipa, um treinador muito inteligente e muito bons jogadores, mas nós também tínhamos capacidade de passar esta eliminatória.»